A transição energética global está colocando os sistemas de armazenamento de energia no centro das atenções. E, com isso, nasce uma nova demanda profissional: o engenheiro de storage.
Alta demanda no mercado
Segundo dados recentes do LinkedIn e do Glassdoor, a procura por especialistas em baterias e armazenamento de energia cresceu mais de 70% nos últimos dois anos. O crescimento é impulsionado pela expansão da geração renovável e pela necessidade de estabilidade nas redes elétricas.
O que faz um engenheiro de storage?
Esse profissional atua no dimensionamento, projeto, operação e manutenção de sistemas de armazenamento — especialmente com baterias de íons de lítio, baterias de fluxo, hidrogênio e até soluções térmicas ou gravitacionais. Também pode trabalhar com softwares de gestão e controle desses sistemas.
Principais habilidades exigidas:
- Conhecimentos em eletroquímica e sistemas elétricos
- Familiaridade com tecnologias de baterias e inversores
- Simulações energéticas e análise de performance
- Noções de regulação e modelos de negócios no setor
- Gestão de projetos e segurança operacional
Áreas de atuação:
- Empresas de energia solar e eólica
- Integradoras de sistemas de armazenamento
- Consultorias e laboratórios de pesquisa
- Startups de soluções energéticas
- Companhias elétricas e distribuidoras
Salários médios no Brasil:
- Júnior: R$ 5.000 a R$ 7.500
- Pleno: R$ 8.000 a R$ 12.000
- Sênior: R$ 13.000 a R$ 18.000
(valores estimados com base em fontes como Glassdoor, Vagas.com e consultorias de RH)
Por que essa carreira importa?
Com a descentralização energética e o avanço das renováveis, o armazenamento se tornou peça-chave para garantir confiabilidade ao sistema elétrico. Profissionais dessa área estão na linha de frente da inovação energética.