Startups brasileiras testam blockchain para rastrear créditos de carbono em renováveis

Startups e laboratórios de inovação no Brasil estão dando um passo importante rumo à digitalização da transição energética: o uso da tecnologia blockchain para rastrear e certificar créditos de carbono gerados a partir de fontes renováveis.

A iniciativa ainda está em fase de prova de conceito (PoC), mas já promete revolucionar o mercado voluntário de carbono. A proposta é usar redes blockchain para registrar de forma transparente, imutável e auditável o ciclo de vida de um crédito de carbono — desde sua geração até a compensação.

Por que isso importa?

O mercado voluntário de carbono tem enfrentado críticas sobre a falta de transparência, rastreabilidade e dupla contagem. Com blockchain, torna-se possível validar a origem dos créditos gerados por projetos de energia solar, eólica e biomassa, assegurando integridade ambiental e confiança para investidores.

Quem está envolvido?

No Brasil, algumas startups e laboratórios em hubs como São Paulo, Florianópolis e Recife estão liderando testes. A ideia é atrair tanto grandes geradores renováveis quanto pequenas usinas e cooperativas que desejam monetizar seus créditos com confiança.

Benefícios da aplicação do blockchain nos créditos de carbono:

  • Rastreabilidade em tempo real
  • Redução de fraudes e conflitos de dados
  • Maior confiança entre vendedores e compradores
  • Conexão com smart contracts e plataformas globais
  • Incentivo à expansão de projetos sustentáveis certificados

O Brasil, com seu potencial renovável e liderança climática, pode se tornar um hub latino-americano de inovação verde, exportando tecnologia e confiabilidade para o mundo.

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