A energia solar alcançou a marca histórica de 23% de participação na matriz elétrica brasileira, conforme dados mais recentes da ABSOLAR, compilados até 11 de junho de 2025 . Esse salto expressivo — partindo de 20,9% em janeiro — consolida a fonte fotovoltaica como a segunda maior do Brasil, atrás apenas da hidrelétrica (43,9%).
O que isso representa na prática?
- Capacidade instalada hoje: 57,6 GW, distribuídos entre geração centralizada e distribuída.
- Em 2024, a solar gerou 70,7 TWh, contribuindo fortemente para uma matriz elétrica com 88,2% de renováveis.
Investimentos e impactos econômicos
Desde 2012, o setor solar atraiu R$ 263,8 bilhões em investimentos e gerou mais de R$ 82,1 bilhões em tributos. Além disso, o setor já empregou mais de 1,7 milhão de pessoas em atividades ligadas à energia solar, evitando 87,5 milhões de toneladas de CO₂ .
Crescimento estimado
A ABSOLAR projeta expansão de até 25% na capacidade instalada ainda em 2025, com acréscimo de cerca de 13,2 GW até o fim do ano. Essa tendência é reforçada por linhas de financiamento verdes, como as do Banco da Amazônia, que apoiam tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
O que muda no setor
- Redução de custos: queda expressiva no preço dos módulos, especialmente TOPCon e HJT, impulsiona novos projetos.
- Integração Eólica + Solar: juntas, essas fontes já respondem por cerca de 23,7% da geração nacional.
- Impulso à rede elétrica: aumento da geração distribuída demanda investimentos em smart grids e infraestrutura de transmissão.
Conclusão
A energia solar se consolidou como protagonista da transição energética brasileira, alcançando 23% da matriz elétrica em 2025. Os números mostram não apenas crescimento, mas também maturidade de mercado — com investimentos robustos, redução de custos e sustentabilidade. Para profissionais, investidores e comunidades, o recado é claro: a energia solar é essencial no presente e no futuro da matriz energética nacional.
