O vento sopra a favor do Brasil — literalmente. Segundo o novo relatório do Global Wind Energy Council (GWEC), o país alcançou 35 GW de capacidade instalada de energia eólica onshore em 2025, ultrapassando a Espanha e garantindo a 5ª posição no ranking global.
Esse avanço não é apenas um marco numérico: é o reflexo de uma política consistente, inovação tecnológica e do potencial gigantesco que o Brasil tem para gerar energia limpa e competitiva.
Onde estão os principais parques?
A maior parte da capacidade está concentrada no Nordeste, com destaque para os estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí e Ceará, que oferecem ventos constantes e ideais para geração contínua. Cidades que antes tinham baixa arrecadação passaram a ser polos de desenvolvimento, atraindo investimentos, geração de empregos e infraestrutura local.
O que explica esse crescimento?
- Ambiente regulatório favorável, com leilões de energia e contratos de longo prazo;
- Tecnologia avançada, com aerogeradores mais potentes e eficientes;
- Investimentos externos e nacionais, com destaque para empresas como Voltalia, Casa dos Ventos, EDF Renewables, entre outras;
- Inovação nacional, com polos de pesquisa e mão de obra qualificada sendo formada em centros como o SENAI-RN e universidades do Nordeste.
O Brasil é referência?
Sim — e cada vez mais. Com recursos naturais privilegiados e experiência acumulada, o país vem sendo reconhecido por sua excelência técnica e capacidade de entregar projetos de grande porte com competitividade. Além disso, há expectativa de expansão para projetos offshore (no mar), o que pode colocar o Brasil no grupo dos grandes líderes globais em energia renovável.
Conclusão
Ultrapassar a Espanha no ranking global mostra que o Brasil não está só acompanhando a transição energética — está liderando parte dela. Para estudantes, jovens profissionais e empreendedores do setor, o recado é claro: o momento é agora. Energia eólica não é mais o futuro — é o presente, e o Brasil está no centro desse vento de transformação.