China amplia parcerias com o Brasil para investir em energia limpa e renovável

Em 2025, Brasil e China intensificaram sua cooperação no campo de energias renováveis, anunciando projetos estratégicos que reforçam o compromisso bilateral com a transição energética e o desenvolvimento sustentável.

Novos investimentos bilionários

Durante visita oficial de presidente Lula à China, foram anunciados investimentos que somam R$ 27 bilhões, com foco em energia limpa, infraestrutura e tecnologia. Um destaque é o aporte de US$ 1 bilhão da Envision Energy na produção de biocombustível de aviação (SAF) a partir de cana-de-açúcar, além de um centro de P&D binacional em energia renovável com a Windey.

Centro de P&D em Camaçari (BA)

O centro, localizado no Senai Cimatec, irá fomentar pesquisas em eólica, hidrogênio verde e armazenamento de energia, com apoio técnico da estatal chinesa Windey Energy. A iniciativa abre caminho para futuros leilões de BESS e estimula retenção de talentos técnicos no país.

Parques eólicos e solares com capital chinês

Empresas como SPIC e CGN já investem fortemente no Nordeste brasileiro:

  • A SPIC aportou R$ 780 milhões em dois parques eólicos no RN (105 MW) e R$ 2 bilhões em parques solares (738 MW) em PI e CE.
  • A CGN Brazil Energy investiu R$ 3 bilhões para construir um hub híbrido de solar, eólica e hidrogênio verde no Piauí.

Cooperação regulatória e tecnológica

A aliança EISA, formada por 16 instituições dos dois países, visa compartilhar soluções para modernização do sistema elétrico. Também houve acordo em pesquisa acadêmica, com foco na neutralidade de carbono, fotovoltaica e bioenergia.

Impactos previstos

  • Desenvolvimento regional: os projetos no Nordeste impulsionam criação de empregos e fomento industrial.
  • Transição energética: expansão de renováveis, armazenamento e hidrogênio verde reforçam a descarbonização.
  • Transferência de tecnologia: centros de P&D fortalecem inovação nacional e formarão mão de obra especializada.

Conclusão

A parceria com a China posiciona o Brasil como destino estratégico para investimentos em energia limpa, ao integrar pesquisa, capital e tecnologia. Para estudantes e profissionais, a mensagem é clara: há oportunidades reais em áreas como P&D, engenharia, regulação e gestão de projetos verdes. É hora de se preparar para a próxima onda de desenvolvimento energético.

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