As universidades públicas do Brasil estão se tornando polos de inovação energética, com estudantes liderando projetos de microgeração, monitoramento e armazenamento — unindo pesquisa, prática e impacto social. Olha só os exemplos:
UFRN (RN): microgeração fotovoltaica
- Projeto para instalar sistemas solares nos campi com aporte de R$ 1,9 milhão via MEC—estimativa de economia mensal de R$ 420 mil:
- Mas o destaque vai além da economia. O projeto envolve alunos de engenharia elétrica, arquitetura e sustentabilidade, que participam da elaboração dos sistemas, dimensionamento e avaliação de impacto energético.
- Com isso, a UFRN não apenas reduz sua pegada de carbono, mas também se posiciona como polo formador de profissionais com experiência prática em projetos reais de energia limpa.
IFRN (RN): soluções solares criativas
- Projeto de “guarda-sóis solares” em praia do RN para recarregar celulares.
- No Instituto Federal do RN, o espírito inovador dos alunos tem se materializado em projetos simples, mas poderosos. Um dos destaques é o “guarda-sol solar”, instalado em uma praia da Grande Natal, que permite aos banhistas recarregar celulares usando energia solar, por meio de painéis fotovoltaicos integrados à estrutura do guarda-sol.
- A ideia partiu de estudantes do curso técnico em Eletrotécnica e foi desenvolvida como parte de uma disciplina prática. Além de promover a educação ambiental e o uso de tecnologias limpas no cotidiano, o projeto mostra como ideias acessíveis podem ter grande impacto social.
UFSC (SC): IoT e eficiência energética
- O smartIFSC, do Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes, monitora consumo em tempo real usando IoT e cloud.
- Na Universidade Federal de Santa Catarina, o Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes (LabREI), com forte presença de estudantes de graduação e pós, criou o projeto smartIFSC, que usa IoT (Internet das Coisas) para monitorar o consumo elétrico em tempo real.
- Aplicado a 9 campi do Instituto Federal de Santa Catarina, o sistema coleta dados por meio de sensores conectados a servidores em nuvem, permitindo ajustes imediatos no uso da energia. A iniciativa gerou uma redução significativa de consumo e custos, além de despertar nos estudantes uma cultura de eficiência e inovação energética.
- O smartIFSC é um exemplo de como a transformação digital pode ser aliada da sustentabilidade, e como alunos estão aprendendo, na prática, a lidar com gestão energética inteligente, análise de dados e automação — competências cruciais para os profissionais do setor hoje.
O que esses projetos têm em comum?
- Liderança jovem e multidisciplinar
- Soluções replicáveis e de baixo custo
- Foco na realidade local e sustentabilidade
- Integração de ensino, pesquisa e extensão
Essas iniciativas mostram que os estudantes estão impactando campus, comunidade e o setor energético como um todo.
O papel do Energy Pool
O Energy Pool apoia essa nova geração que faz energia de forma prática, cidadã e inovadora. Queremos dar visibilidade, criar redes colaborativas e conectar essas ideias com empresas, governo e investidores.
Projetos liderados por jovens universitários estão nacionalizando a transição energética — e provando que a inovação começa no campus. Queremos ouvir mais dessas iniciativas, divulgar, espalhar conhecimento. Se você faz parte de um projeto assim, conta pra gente!